Dr. Ricardo Brito

Você sabia que existem diversos tipos de cirurgia pra tratar epilepsia? Pois é, existe sim!

A cirurgia é indicada principalmente para aqueles pacientes que tem a forma “farmacorresistente” da doença, ou seja, aquelas epilepsias que são difíceis de serem controladas com remédios, em que mesmo que a pessoa tome certinho seus remédios ela continua tendo crises.

A principal causa de epilepsia refratária ou de difícil controle em adultos aqui no Brasil é a Epilepsia de Lobo Temporal, que ocorre por uma alteração do hipocampo chamada Esclerose Medial Temporal ou Atrofia Hipocampal. Esses pacientes, apesar de terem muita dificuldade em controlar as crises mesmo com esquemas complicados com múltiplas drogas, tem uma chance muito boa de melhorarem com a cirurgia. Para estes casos, o procedimento chamado Lobectomia Temporal tem uma taxa de sucesso superior a 80% (sim, 80% dos pacientes vão apresentar um controle total das crises a longo prazo).

Existem muitas outras formas de cirurgias para tratamentos das epilepsias de foco extra-temporal, como as lesionectomias guiadas por eletrocorticografia (onde nós removemos a área do cérebro que está gerando os disparos para as crises), as calosotomias e os implantes de eletrodos para estimulação do nervo vago (o chamado VNS).

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