É muito comum associar a radioterapia ao tratamento dos mais variados tipos de câncer, mas no caso dos meningiomas este é o tratamento prescrito na minoria dos casos e eu vou te explicar o porquê.
Os meningiomas são tumores de grande incidência, normalmente benignos e cuja remoção cirúrgica costuma resultar na cura do paciente e melhora do quadro neurológico. É preciso reforçar, no entanto, que a taxa de sucesso depende de identificar o tumor em seu estágio inicial e iniciar o tratamento de forma precoce – conforme abordamos nos posts anteriores.
Apesar disto, existem os tumores que são identificados em estágios mais avançados e em formas mais agressivas e que, por vezes, encontram-se em regiões de difícil acesso ou até mesmo consideradas inoperáveis. Diante destes casos mais complexos – e também em casos recidivantes – pode ocorrer a indicação da radioterapia, inclusive no pós-cirúrgico, porém sempre contando com a avaliação criteriosa do neurocirurgião. Esta cautela se deve ao fato da radioterapia nem sempre se mostrar eficaz em meningiomas, ter poder de afetar regiões saudáveis ao redor do tumor, bem como possuir potencial para induzir a uma transformação maligna do meningioma.
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