Este tipo de tumor, apesar de bastante incidente na população, é passível de tratamento com elevada taxa de sucesso – especialmente diante de casos detectados em estágio inicial. Por essa razão, sempre ressalto que o ideal é iniciar as intervenções em tumores pequenos e precoces, tratando-os desde cedo. Mais do que falar sobre suas características e seus sintomas, é importante trazer esclarecimentos sobre seu tratamento e este é meu objetivo no post de hoje.
A cirurgia é o único tratamento curativo e definitivo para os meningiomas, mostrando-se bastante segura para o cirurgião e para o paciente. A quimio e a radioterapia raramente são necessárias. A radio é utilizada apenas em meningiomas malignos, inoperáveis, ou atípicos e recidivantes. Já a quimio é utilizada exclusivamente em casos malignos. A cirurgia envolve retirar o tumor e todas as partes envolvidas (dura-máter infiltrada, osso, até seios venosos) sempre que possível, para dimiuir as chances de recidiva. Na maioria dos casos, a cirurgia propicia a cura do paciente, com resolução do tumor e melhora do quadro neurológico.
Para os pacientes de Curitiba e região, a cirurgia costuma ser realizada no Hospital Marcelino Champagnat com equipe especializada e com estrutura para realizar exames complementares, como: ressonância, ressonância com volumetria, espectroscopia, biópsia por congelação, neuronavegador para localizar todos os meningiomas, confirmação com biomarcadores com parafina definitiva, entre outros que se fizerem necessários. Dispomos de todos os protocolos consolidados para o tratamento oncológico e estamos prontos para avaliar qualquer paciente com suspeita de meningioma.
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