Dando continuidade a nossa série sobre Epilepsia, hoje vamos falar um pouco sobre os fatores de risco para essa doença. Qualquer pessoa pode ter epilepsia, independente de ser homem, mulher, criança, adulto ou idoso. Entretanto, existem alguns fatores de risco que aumentam as chances de um indivíduo ter a doença, como:
Recentemente falamos aqui sobre as definições da ILAE para epilepsia, que é quando a pessoa teve uma única crise porém possui outro fator de risco que determina a chance de apresentar novas crises futuramente. Com isso, dizemos que essa pessoa possui uma das seguintes condições:
1️⃣ Lesão estrutural no exame de imagem;
2️⃣ Alteração epileptiforme no EEG;
3️⃣ Alteração no exame neurológico.
Uma dúvida muito frequente é sobre a convulsão febril na infância, que é um fator de risco para o desenvolvimento de epilepsia. Entretanto, o aumento do risco é pequeno e, na maioria dos casos, a criança não terá epilepsia quando crescer. Crianças que tiveram crises febris após uma vacina não possui risco maior de ter outra crise do que crianças que tiveram crises febris por outras causas. Ou seja, apesar de uma crise febril ser uma situação muito assustadora, na maioria dos casos ela é benigna e não trará complicações futuras.
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